sexta-feira, março 29
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Teoria Finanças Comportamentais: Saiba Mais

O conceito básico da teoria de finanças comportamentais é que as pessoas são governadas por suas emoções e não pela razão ao tomar decisões financeiras, o que leva a uma tomada de decisão irracional. Embora haja um elemento de verdade nisso, não se pode negar que levar em consideração suas emoções pode ajudá-lo a tomar melhores decisões financeiras, especialmente se você quiser aumentar seu dinheiro a longo prazo.

Este guia sobre a teoria de finanças comportamentais fornecerá tudo o que você precisa saber sobre como suas emoções afetam suas decisões financeiras, para que você possa contorná-las e começar a fazer escolhas mais racionais como investidor.

Medo e Ganância: Finanças

Todos nós já ouvimos o ditado “não deixe suas emoções tomarem conta de você”. Mas quando se trata de investir, é mais fácil falar do que fazer. Medo e ganância são duas emoções que podem superar a razão e levar a más tomadas de decisão. É por isso que é importante entender a teoria das finanças comportamentais.

O estudo de como as pessoas tomam decisões financeiras não é apenas fascinante, mas também pode ajudá-lo a investir melhor para o futuro. Com uma melhor compreensão de como os investidores se comportam em diferentes condições, você poderá tomar decisões mais fundamentadas sobre quais ações ou fundos podem ser bons investimentos para seu portfólio.

As pessoas tendem a subestimar o risco das Finanças

Somos avessos a perdas, o que significa que preferimos evitar perdas do que receber ganhos. Isso afeta nossa tomada de decisão quando se trata de investimentos; preferimos manter o que temos do que arriscar pela chance de algo melhor. Quando confrontadas com decisões de investimento, as pessoas tendem a basear suas escolhas em sentimentos e emoções, em vez de lógica e razão.

Quando um investidor se depara com uma escolha arriscada entre duas opções, ele geralmente escolhe a opção menos arriscada porque isso lhe dá mais controle sobre os possíveis resultados (ou seja, evitar perdas). As teorias de finanças comportamentais ajudam os investidores a tomar decisões mais informadas, levando em conta os fatores psicológicos que podem influenciar a escolha ou o processo de pensamento de um investidor ao decidir quanto risco eles querem assumir com seu dinheiro.

A relação P/L nem sempre reflete o valor real

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Um método comum para determinar se uma ação está supervalorizada ou subvalorizada é usar o índice P/L, geralmente conhecido como índice preço-lucro. O problema de utilizar o índice P/L como a única métrica de valor é que ele frequentemente falha em capturar o valor subjacente genuíno de uma empresa. Uma empresa com alto índice P/L, por exemplo, pode estar se expandindo rapidamente, mas nem sempre significa que está supervalorizada.

Aversão à perda

As pessoas frequentemente experimentam o prazer dos ganhos menos do que a dor das perdas. Por causa disso, frequentemente evitamos as chances, apesar de serem sábias. Aversão à perda é o que se entende por isso, e é uma das ideias fundamentais em finanças comportamentais.

Em outras palavras, as pessoas estão consideravelmente mais inclinadas a tomar medidas que evitem uma perda do que aquelas que poderiam resultar em um ganho. Por exemplo, alguém que perde R$50 valorizará outra perda de R$50 mais do que alguém que ganha R$50. Porque isso seria uma admissão de que seu plano de poupança para aposentadoria não está funcionando para eles, é a razão pela qual tantas pessoas optam por não sacar seus planos, quando deixam seus empregos.

Comportamento de rebanho

Um dos conceitos-chave das finanças comportamentais é o comportamento de manada. É quando os investidores tomam decisões com base nas ações de outros, em vez de fazer suas próprias pesquisas. Isso pode levar a uma tomada de decisão ruim, pois os investidores podem comprar ou vender um ativo simplesmente porque todo mundo está fazendo isso, sem considerar se é uma boa ideia para eles pessoalmente.

Ancoragem

A ancoragem é a tendência de os investidores dependerem excessivamente da primeira informação que obtêm (a âncora) enquanto tomam decisões, de acordo com as finanças comportamentais. Os investidores podem não ter tempo para analisar cuidadosamente todas as informações relevantes antes de tomar uma decisão, o que pode resultar em uma tomada de decisão ruim. Nas bolhas do mercado de ações, o efeito de ancoragem é frequentemente observado, pois os investidores continuam comprando uma ação muito depois de se tornar óbvio que ela está sobrevalorizada.

Heurística de Disponibilidade

A heurística da disponibilidade é um atalho mental que nos permite tomar decisões com base em informações que estão prontamente disponíveis para nós. Isso pode levar a viés e erro, pois muitas vezes superestimamos a probabilidade de algo acontecer se for facilmente lembrado.

A heurística de disponibilidade é frequentemente usada ao tomar decisões de investimento, pois tendemos a sobreponderar eventos recentes e ignorar tendências de longo prazo. Isso pode levar a decisões impulsivas que podem não ser do nosso interesse.

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